nos teus seios quero saciar a minha sede, quero,
antes que o meu próprio sangue em pedra se converta,
serenar a criatura sedenta que mora dentro de mim,
a criatura do deserto do meu corpo e da minha alma,
a mais infeliz das criaturas, cuja voz, do deserto, clama.
Quero deitar-me sobre os teus seios tão belos,
repousar minha cabeça sobre os teus seios nus.
Dá-me, mulher, amada, a vida que em teus seios habita,
dá-me o amor que habita, viscoso, a morada dos teus seios.
Red - Óleo sobre tela - L. Folgueira |
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