ainda agora trêmula.
Já não me aquece o sangue
o vinho que da garrafa
se desprendeu
e dela
não se derramava
qualquer líquido perdão.
Procuro a tua face, o teu rosto,
para sempre
santificado.
Eu ergui altares e incensei
a câmara iluminada
e fiz preces
e recolhi, aflito,
as pétalas das horas.
Hoje, sou o corpo
alijado das coisas do mundo,
e há pedras acesas
com o fogo frio da ausência.
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