impiedosamente;
com o sol e seus bilhões
de nêutrons.
Haverá de dar cabo de mim
e de todos nós,
sem nenhum espetáculo
sem nenhum alarde,
esta vida
esta gente faminta -
há -
os parques entulhados;
as cotas diárias de desespero.
as xícaras
cheias do vexame alegre
e dessa confiança
que não é senão a inútil
agitação,
inútil e moribunda.
Bonito e dolorido.
ResponderExcluirClaudia Toneli
Gostei desse poema também. É um poema de segunda-feira, de boteco da esquina.
ExcluirAté comi um"l". Bobagem.
ResponderExcluirBeijos.
Claudia Tonelli
Com licença,estou chegando.
ResponderExcluirUma apologia às insignificâncias da vida. Muito bom!!
Um abraço.